"Uma longa viagem começa com um simples passo."

sábado, 25 de julho de 2015

Quando tudo começou

Todos aqueles que vivem boas experiências sabem como é bom poder compartilha-las.
Antes de fisicamente pisar em alguns cantos do mundo, minha mente já tinha dado mil voltas pela Terra. Nunca tive medo do novo, mas esse real desejo de viajar começou em 2009, quando uma prima foi se aventurar por um ano nos Estados Unidos. Foi a primeira da família a deixar o conforto de casa e descobrir o que tinha além do horizonte. Eu ficava admirado com os lugares que ela conhecia e com as histórias que me contava (nem sempre eram boas). Nesse tempo, então aos 17 anos, eu já fazia planos para conseguir dinheiro e convencer meu pai a me deixar viajar. Comecei a trabalhar assim que completei 18 anos e aos 20 eu tinha uma grana guardada. Meu pai era completamente contra essa vontade que eu tinha de viajar. "O que isso vai te trazer de bom?!", "Esquece logo isso!". Eram as frases que ele sempre me dizia quando eu tocava no assunto. Isso fez com que eu fosse até uma agência de intercâmbios, escondido é claro, e começasse a pagar minha vigem. Exatamente! Já tinha dado entrada na papelada para fazer um intercâmbio de férias nos Estados Unidos. Aqueles programas de trabalho para universitários, conhece? São os tão populares "Work and Travel". O próprio nome já diz: trabalhar e viajar. Antes que a coisa ficasse mais séria eu resolvi dar a notícia para o meu pai. Ele percebeu que eu não estava brincando e resolveu ir conhecer a agência. Para o meu azar, descobrimos que a agência estava com o registro vencido no ministério do turismo. Meu pai logo de cara já me soltou um "eu te avisei". Perdi não só a credibilidade mas também dinheiro, pois não consegui recuperar todo o valor que até então já havia pago. Mas isso trouxe um lado positivo: meu pai me disse para esperar completar 21 anos. Por que 21? Porque ele teria mais um ano para me convencer a não ir. Mas a desculpa foi a seguinte: "Com 21 anos você já será maior de idade nos Estados Unidos, você vai aproveitar mais". Mal sabia ele que isso me despertou mais interesse pelo desconhecido. Um ano se passou e os 21 anos chegaram junto com ele. E é claro que todo esse assunto de ir morar fora ressurgiu tão vivo como uma fênix ressurgindo das cinzas. Para minha surpresa meu pai disse SIM. Eu não acreditei. Além do 'sim' ele ainda pagaria minha passagem. Antes de perceber eu já estava ali de frente com meu passaporte, minha passagem comprada. Eu tinha a data certa para realizar um sonho. Mas nesse um ano que se passou desde o Não até o Sim, meu destino também mudou completamente. Nada de trabalho remunerado. Nada de Estados Unidos. Eu resolvi mergulhar fundo no desconhecido, e para mim o rumo que eu tomei se encaixou perfeitamente nessa ideia.

Quer saber que rumo eu tomei? Fique de olho no blog, pois essa história não está nem perto de acabar.

5 comentários:

  1. Muito bacana, Pedrinho.

    Estou ansiosa para os próximos textos.

    Abraço.

    Greice Keli.

    ResponderExcluir
  2. Vc escreve muito bem!!! Sempre acompanhei de longe sua vida... Agora vou saber de perto tudo que passou. Vc mora no meu coração! 💕
    💋 💋 💋

    ResponderExcluir
  3. Este autor morreu??? Ou ta viajando ainda??? Quero POST recente!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir